HOMENAGEM DA ACADEMIA CEARENSE DE DIREITO A LUIZ CARLOS DA SILVA

Transcrito do Blog do Marcelo Gurgel
Acessado em 28/01/2017
"A Academia Cearense de Direito (ACD), por intermédio do seu presidente Roberto Victor Ribeiro, divulga homenagem a LUIZ CARLOS DA SILVA (foto), patrono da cadeira 22 desse sodalício, no transcurso do seu genetlíaco.
Nosso pai, falecido em 20/11/2000, estaria completando hoje (28 de janeiro) 99 anos de idade, se vivo fosse.
Em nome da descendência e dos familiares de Luiz Carlos da Silva, agradecemos ao Dr. Roberto Victor Ribeiro, por sua expressão de reconhecimento ao nosso genitor, ele que teve quatro filhos formados em Direito, formação também abraçada por sete dos seus netos.
Agora, seus herdeiros genéticos se preparam para a celebração do centenário de nascimento a acontecer em janeiro do próximo ano."
Marcelo Gurgel
Filho do homenageado Luiz Carlos da Silva
 e pai de Felipe (eng.) e André Gurgel (adv.)

CASAMENTO DE PRISCILA E ALCY NETO

A cerimônia de casamento de Priscila e Alcy Neto, ela - filha de Jesus Hernández y Fernández Neto e Célia Maria F. Macêdo Hernández, e ele - filho de Rubens da Silva Rebouças e Alcyvania Maria C. de Brito Pinheiro, será realizada hoje (28), às 19 horas e meia, no Santuário Nossa Senhora do Líbano, na Rua República do Líbano, 15 - Meireles, em Fortaleza, Ceará.
Após a cerimônia, os convidados serão recepcionados no Lulla's Plazza, na Avenida Atilano de Moura, 320 - Guararapes.

UM VIOLÃO NO SERTÃO CENTRAL

Já havia passado pela experiência de aprender a tocar violão pelo método sem professor. Com o resultado tendo sido um retumbante fracasso por repetir-se como farsa o que me aconteceu à época do violino.
Como disse Einstein, seria insano esperar resultados diferentes fazendo as coisas do mesmo jeito.
Sentado na escadaria da igreja de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim, uma noite eu tive o privilégio de assistir a Cláudio Costa dar um show de violão. Claudio morava no Parque Araxá, vinha se dedicando ao violão há pouco tempo e, meu deus, já tocava aquilo tudo!
Quanto era pouco tempo? Uns dois anos, talvez. Claudio tinha de ser o meu professor de violão. E contratei-o imediatamente.
Com um violão gentilmente cedido por Diana, minha colega de turma na Faculdade de Medicina, e contando para a novíssima tentativa com a orientação de um competente professor, eu não iria reincidir no erro.
As aulas eram dadas à sombra das fruteiras no quintal da Vovó Almerinda, com os pagamentos sendo efetuados no final de cada aula. Eu escolhia a canção que iria aprender. Claudio me passava o acompanhamento tirado de ouvido. E, como dever de quintal, transcrevia em meu caderno a letra da canção com as cifras dos acordes sobrepostas. No rodapé, acrescentava os diagramas das posições no braço no violão.
Com as férias chegando, acertei com Claudio um turno inteiro de aulas. Na linguagem atual dos cursinhos isso seria chamado de "intensivão". Era minha intenção dispor de um bom número de músicas para treinar no sossego do Sítio Catolé.
Ao tomar o trem da RVC (Rapariga Velha Cansada), em Otávio Bonfim, com destino a Senador Pompeu, eu levava o "meu" violão, um bloco de rascunhos com "Perfídia", "A noite do meu bem", "A Rita" e a italianíssima "Come prima". Além de um caderno de solos musicais do Prof. João Lima que um dos seus alunos me emprestou sem o conhecimento do tutor. Tudo isso eu levava no meu matulão.
No Sítio Catolé, as férias transcorriam às mil maravilhas. Com banhos no açude, frutas comidas ao pé, contemplação da passarinhada e incursões periódicas à sede do município, onde ia me esbaldar no clube da AABB.
Certa manhã, apareceram dois visitantes no Catolé. Um pegou o violão, começou a solar a música "Juazeiro", do Luiz Gonzaga, enquanto o outro cantava. Que coisa mais esquisita! O violonista, que não sabia fazer um acorde, acompanhava o cantor por meio do solo. No final do encontro, retiraram-se estupefatos com o que eu e o meu violão da cidade já podíamos fazer. Não é gabolice: uma revolução musical deve ter acontecido depois em suas vidas.
Na ociosidade do Catolé, minhas fronteiras musicais se alargaram consideravelmente. Aventurei-me inclusive a criar, sabe-se lá como, o acompanhamento de uma música. Tendo escolhido para essa empreitada um samba-canção de Noel Rosa.
Ao retornar para Fortaleza, mostrei o meu "arranjo" para Claudio: "Último desejo" em Ré Maior. Claudio achou que eu tinha contrariado todos os cânones da música e sugeriu que eu refizesse a harmonia em Mi Menor. O problema, Paulo, não está no tom. O que é menor não pode ser maior e vice-versa.
Depois disso, não tive mais aulas com Claudio. No sentido formal, não. Mas, na verdade, tive muitíssimas aulas com ele em mesas de bares, serestas, festivais. E a oportunidade de um dia ensinar ao mestre a complexa harmonização que existe em "Samba de uma nota só". Perguntem a ele que ele confirma.
A propósito:
Quando se apagarem as luzes do meu cérebro, denegando-me o acesso a todas as canções aprendidas, a que persistirá por mais tempo será certamente A Rita, do Chico Buarque. Em edição bilíngue (português e italiano). só para desagravar o que as Parcas estiverem a fazer comigo. Assim espero.
Mensagens recebidas
Paulo, bom dia.
Desde muito tempo, que o admiro como cronista de escol. Embora mais "antigo", também vivi minha adolescência nos arredores da Igreja de Nossa Senhora das Dores, mormente aos domingos, quando indicado pelo Fujita (será que é com "G"?), meu colega de turma no Lyceu, defendi as cores do "nosso" MONTESE ( criado pelo inesquecível Frei Theodoro).
Guardo vivas recordações do Edmar (creio que seu tio), um dos nossos craques, Nelsinho, Zé Augusto, Coringa... e tantos outros. Estimaria muito vê-lo, com seu irmão Marcelo, fazendo parte e enriquecendo a ACEMES.
Também gosto muito de um violão, embora não saiba dedilhá-lo, pois se assim o fizesse, possivelmente seria um boêmio; mas, cantei muitas serenatas.
Um grande e fraternal abraço.
José Maria Chaves, por e-mail
Parabéns, Paulo!
Belo texto! Gosto de resgate histórico!
A Rita persistindo... Também pudera, você deve ter tocado com muito prazer.
Chico é Chico.
Abraço.
Ana Margarida Rosemberg, por e-mail

MÉDICOS FORMADOS PELA UFC EM 1971. OS NOVE ENCONTROS DA TURMA

Anos e locais
1981 (10 anos) - Jantar dançante no Ideal Clube, em Fortaleza. Churrasco numa chácara.
1986 (15 anos) - Jantar no restaurante do Náutico Atlético Clube, em Fortaleza.
1991 (20 anos) - Coquetel (quinta-feira) na residência de Roberto e Sônia Lôbo, em Fortaleza. Fim de semana no Hotel Praia das Fontes, em Beberibe-CE.
1996 (25 anos) - Fim de semana (13 a 15 de dezembro) no Ytacaranha Hotel de Serra, em Meruoca-CE.
2001 (30 anos) - Jantar dançante (13 de dezembro, quinta-feira) no Alice's Buffet, na Cidade dos Funcionários, em Fortaleza. Almoço na casa do colega Nilo Dourado, na Praia das Fontes, em Beberibe-CE.
2011 (40 anos) - Fim de semana (11 a 13 de novembro) no Porto d'Aldeia Resort, em Sabiaguaba, Fortaleza.
2013 (42 anos) - Fim de semana (15 a 17 de novembro) no Hotel Dom Pedro Laguna, na Praia da Marambaia, Aquiraz-CE.
2015 (44 anos) - Fim de semana (13 a 15 de novembro) no Carnaubinha Praia Resort, em Luís Correia-PI.
2016 (45 anos) - Fim de semana (20 a 23 de outubro) no Vila Galé, em Cumbuco, Caucaia-CE
Participantes do último encontro
Ana Maria de Andrade Lira - Antonio Anglada Casanovas - Antonio Carlos de Magalhães Portela - Antonio Newton Soares Timbó - Artur Pereira e Silva - Ary Silvério Reis de Souza - Carlos Alberto Soares - Clóvis Rodrigues Viana Filho - Ercílio Guimarães do Nascimento - Francisco de Assis Negreiros Colares - Getúlio Nunes do Rego - Hugo Lopes de Mendonça Junior - José Leite Gondim Cavalcante - José Nilo Dourado - José Roosevelt Norões Luna - José Tarcísio Diniz - Jucionou Coelho Silva - Maria Alice Pessoa de Magalhães - Maria Auxiliadora Bezerra (org.) - Maria Célia Ciarlini Teixeira - Maria Leni do Monte - Noelma Pessoa de Magalhães - Núbia Martins - Otaviano Benevides de Alencar Araripe - Paulo Cid Torres da Silva - Raimunda Margarete de Oliveira Fichera - Regina Alice Freire Coutinho - Roberto Barreto Marques - Roberto Misici - Silvio Roberto Aguiar do Nascimento - Sônia Maria Carneiro de Mesquita Lôbo (org.)
Compareceu para fazer a apresentação de "Uma homenagem em 2016 aos colegas inesquecíveis": Paulo Gurgel Carlos da Silva.

NA TERRA DO CAJU

Na última terça-feira, 3, resolvi pernoitar em Pacajus. Em Acarape, deixei a CE-060 (a estrada em que fui de Fortaleza a Itapiúna e pela qual estava regressando à Capital) e tomei a CE-253, no trecho que conecta Acarape a Pacajus.
Referências da CE-253: Pau Branco, Itaipaba, Feitiço Fazenda Park (um local de recreação) e o Campo Experimental da Embrapa em Pacajus. Distância do trecho percorrido: 26 quilômetros.
Chegando ao destino, hospedei-me no Hotel Espaço Verde, no bairro Banguê, ao lado do Terminal Rodoviário de Pacajus. Em frente ao terminal, há uma praça em que os pacajuenses costumam fazer suas caminhadas. Muitas vans, da rota Pacajus-Horizonte (sedes distantes em 12 km pela BR-116), também ficam estacionadas por lá aguardando passageiros, o que demonstra o fluxo intenso de pessoas que existe entre as duas cidades.
Jantei no restaurante do hotel. E recolhi-me ao apartamento para ver TV, navegar na web e dormir.
No dia seguinte, antes de deixar Pacajus, fui visitar o centro comercial da cidade. A rua Guarany (também conhecida como rua Velha, uma das ruas mais antigas da cidade e que leva o antigo nome do município), a rua Cônego Eduardo Araripe, a rua Joaquim Nogueira e outras.
Na sede da Prefeitura, informei-me sobre o endereço da Biblioteca Municipal. Não era longe. E uma funcionária atenciosa da biblioteca fez questão de me mostrar as instalações. Tudo limpo, muito organizado e dispondo de uma excelente iluminação natural. Como doação (era esta a intenção da minha visita àquele local) deixei um exemplar do livro Portal de Memórias.
Apesar de não haver tantas nuvens assim no céu, súbito bateu um toró. Tive que me abrigar sob a marquise de uma loja por cerca de quinze minutos. Com o fim da chuva, aproveitei para tirar uns selfies na praça da Igreja Matriz, afinal encontrava-me bem perto daquele logradouro.
De Pacajus para casa, pela BR-116, foi coisa de uma hora de viagem.
Também conhecido como "Terra do Caju", Pacajus é um município situado na mesorregião metropolitana de Fortaleza. 
Tem cerca de 65 mil habitantes, 
Sua economia tem como base a agricultura (principalmente o cultivo do caju), o comércio, a industria e o turismo. Pacajus está situado numa das zonas industriais mais dinâmicas do Ceará. Junto com o município vizinho de Horizonte forma um complexo industrial que emprega grande parte da mão de obra destes dois municípios e outros circunvizinhos.

AS FESTAS DO FIM DE 2016 E O RÉVEILLON DE 2017

Meus agradecimentos:
– a Márcia Macedo (pelo convite para a comemoração de seu aniversário em 26 de novembro, na Casa de Moá)
– a Fernando Gurgel e Gerusa (pela mensagem de Boas Festas)
– a Henrique e Eveline (pela demonstração de amizade do casal Gouveia, no jantar do dia 22, no restaurante Angolo 7, ao qual estive presente com Elba, Érico e Aline, Rodrigo e Natália)
– a Meirinha (pela organização do almoço de confraternização da família Macedo Pinto, no dia 24)
– a Luciano, Elsinha e filhas (pela organização do jantar de confraternização da família Gurgel Carlos, no dia 24)
– a Maristane Macedo (pelo livro 101 CANÇÕES QUE TOCARAM O BRASIL, de Nelson Motta)
– a Mirna Gurgel, Elba e Zaíra Macedo (por outros presentes)
– ao conterrâneo Luciano Hortencio (pelos votos de Feliz 2017)
– a Jaime Nogueira (pela mensagem de Glück Auf!, Boa Sorte!)
– a Francisco Moacir e Maristane Macedo (pela recepção da virada do ano no belo apartamento do casal, na Volta da Jurema, com direito a assistir ao deslumbrante espetáculo da queima de fogos de artifício da orla de Fortaleza)
TUDO DE BOM PARA VOCÊS EM 2017!
Réveillon