OS MAIS LONGEVOS DA FAMÍLIA GURGEL NO CEARÁ

Caro Paulo,
Outro assunto: fiz um levantamento sobre os Gurgel do Ceará mais longevos.
Não tenho dados sobre os demais Gurgel de Aracati, Senador Pompeu, Fortaleza etc.
No livro do Aldysio não há datas de falecimento para um confronto.
Pelo grupo de Acopiara, seguramente o meu pai, Nertan Holanda Gurgel, com 99 anos e 4 meses é o mais longevo,
Meu avô, Francisco Gurgel Valente, viveu 95 anos; irmãos de papai passaram dos 90, como tios Nestor, 98, e Nicanor, 96. Neste momento, tio Newton, bispo emérito do Crato, se prepara para comemorar 93.
Peço publicar o quadro anexo e solicito a você e ao pessoal da Gurgelândia alcançado por seu blogue que nos ajudem a registrar os Gurgel que passaram dos 90, numa homenagem à vida. Mandem os nomes com datas de nascimento e falecimento.. No meu caso, o meu e-mail é fácil: serraegurgel@gmail.com; A história tem que ser escrita por nós.
Parabéns pelo blogue Linha do Tempo que é uma referencia na blogosfera.
Alias, informo que o site da família Gurgel de Acopiara familiagurgeldeacopiara.com,br apesar de desatualizado, porque nem todo mundo colabora para atualização, chegou às 1.364.464 visitas. É isso aí, quase 1 milhão e meio de visitas.
Grato
João Bosco Serra e Gurgel
Caro João Bosco,
Os meus dados se referem aos Gurgel de Senador Pompeu e de Fortaleza. São os resultados de um levantamento genealógico que fiz, tendo início em Almerinda Gurgel Valente e Paulo Pimenta Coelho, meus avós maternos, e que se estendeu até os trinetos.
Vovó Almerinda, nascida em Maranguape, em 29 de agosto de 1897, e falecida em Fortaleza, em 14 de julho de 1994, foi a única a ter o título de nonagenária. A matriarca viveu mais de 96 anos.
Dos seis filhos do casal Almerinda-Paulo que chegaram à vida adulta, quatro ainda estão vivos. Nascida em 11 de setembro de 1930, a minha mãe Elda Gurgel e Silva é a que está mais perto de chegar aos 90. Recentemente, comemoramos os seus 86 anos de idade em uma bela festa no Cumbuco.
Na geração dos netos, o mais velho sou eu – com 68 anos.
Não se afobe não que nada é para já, como diz o Chico.
Paulo Gurgel
Caro Paulo,
É difícil imaginarmos como Deus escreve.
Há os que dizem que ele escreve certo pelas linhas tortas.
Da mesma forma se afirma que os desígnios de Deus são insondáveis.
Tempos atrás tentei articular a comemoração dos 100 anos do mais antigo dos Gurgel , como descente direto dos Gurgel do Amaral Valente do Ceará.
Estávamos todos os seus familiares empolgados com a comemoração.
Mesmo porque tinha na cola dele dois irmãos com 97 e 98 anos.
Mas estava escrito nas estrelas que isto não aconteceria.
Meu pai faria 100 anos em 8 de junho de 2017.
O que aconteceu foi terrível. Tio Nicanor Holanda Gurgel foi embora com seus 97, tio Nestor Holanda Gurgel foi embora com seus 98 e meu pai, Nertan Holanda Gurgel, foi embora com 99 anos e 9 meses. Foram quase 35.650 dias de vida.
Logo em seguida, meu tio Newton Holanda Gurgel, bispo emérito do Crato, foi embora com 93.
Meu avô Francisco Gurgel Valente., foi embora com 95. Era o filho mais velho do patriarca de Acopiara Henrique Gurgel do Amaral Valente, irmão do Teófilo Gurgel do Amaral Valente, da Siqueira Gurgel, que foi embora com 89.
Uma geração de longevos, nascidos no tempo em que Acopiara não tinha água encanada (água era de quartinha) , energia elétrica, esgotamento sanitário e vacinas. Tinha farinha, mandioca, milho, rapadura, mel de engenho, tapioca, canjica, pamonha, feijão de corda, arroz de Varzea Alegre ou Maranhão, carne de bode e de boi, banana, caju, manga, laranja, melancia. Não tinha pasta de dente nem papel higiênico.
Tempos bicudos que se cruzaram com o Deus escreveu e consignou nos seus desígnios.
Abraço do
JB Serra e Gurgel, de Acopiara
17/04/17, por e-mail
Caro João Bosco,
Valeu a intenção da semente. Pois houve a sombra das folhas, a beleza das flores e a doçura dos frutos, dos muitos frutos. Receba meus mais sentidos pêsames, amigo.
Paulo Gurgel

Um comentário:

ana margarida arruda rosemberg disse...

Impressionante a quantidade de longevos da família Gurgel.
O mais longego da família Arruda, que eu saiba, foi meu avô paterno, que faleceu com 97 anos. Tio Ananias, meu tio avô, faleceu com 94 anos.
abraço
ana margarida