MEMÓRIA - USINA CEARÁ (3)

De 1953 a 1964, nas 12 edições do campeonato cearense de futebol (primeira divisão) de que o Usina Ceará Atlético Club participou, o time sagrou-se vice-campeão em quatro anos: 1956, 1957, 1961 e 1962.
No mesmo período, o time também foi Campeão do Torneio Início (1954) e Campeão do Torneio Quadrangular (1955). E, em 1956, o jogador Luis Martins, do Usina, foi o artilheiro do campeonato cearense com 10 gols.
Fundado em 1949, antes de chegar à primeira divisão, outros títulos já tinham sido conquistados pelo "Time Fabril": Campeão da Copa Suburbana (1950), Campeão da Torneio Companhia Johnson (1951) e Campeão da 2ª Divisão (1951).
Equipe titular do Usina do Ceará no ano de 1957. 
Crédito da imagem: blog História do Futebol.
No período de 1953 a 1964, oito clubes disputavam o campeonato cearense de futebol: Ceará, Fortaleza, Ferroviário-CE, Usina Ceará, Gentilândia, Calouros do Ar, América-CE e Nacional-CE. Destes times, ainda existem: o Ceará e o Fortaleza, na Série A, o Ferroviário e o América, na Série B, e o Calouros do Ar, na Série C. Usina, Gentilândia e Nacional são clubes considerados inativos pela Federação Cearense de Futebol.
Notar que o Ferroviário (RVC), o Nacional (Correios), o Calouros do Ar (Base Aérea) e o Usina (Fábrica Siqueira Gurgel) foram clubes ligados a corporações.
Data da publicação: 29/05/2015 | Data da última atualização: 12/06/2015
Fontes
Ceará Championship, "História do Campeonato Cerense de Futebol", de Nirez de Azevedo.
http://www.futebolnacional.com.br/
Bola Cultural, O POVO online
Federação Cearense de Futebol

NOTA SOBRE O FALECIMENTO DE LOUIZIANE MARIA ALMEIDA GURGEL

Faleceu hoje (25), no Hospital Regional da Unimed, aos 50 anos recém-completados, a médica veterinária Louiziane Gurgel.
Era a terceira filha do casal Espedito Gurgel Coelho (Til) e Lúcia Maria de Almeida,
Casada com o empresário José Francisco Monteiro da Cunha, Louiziane e o esposo geraram três filhos: Camila, Bernardo e Amanda.
É com grande pesar que comunico o falecimento da estimada prima.
O velório acontecerá na Funerária Ternura, com missa de exéquias às 15h30, e com o sepultamento do corpo a ser realizado às 17h30, no Cemitério Parque da Paz.

MEMÓRIA. VIAGENS PELO NORDESTE

Esta nota agrega as postagens do blog EntreMentes em que relato minhas viagens de lazer pelo Nordeste, referentes ao período de 2007 a 2012.
23/01/2007, Tibau, RN e Martins, RN - Passeio completo - 1, EM
24/01/2007, Martins, RN - Passeio completo - 2, EM
10/09/2007, Jaguaribe e Oeste Paraibano (roteiro da excursão) - Região do Jaguaribe e Oeste Paraibano, EM
11/09/2007, Nova Jaguaribara e Castanhão, CE - Nova Jaguaribara e Castanhão, EM
12/09/2007, São João do Rio do Peixe, PB - Estância Termal de Brejo das Freiras, EM
13/09/2007, Sousa, PB - Vale dos Dinossauros, EM
14/09/2007, Icó, CE - Icó histórico, EM
17/12/2007, Guaramiranga, CE - Pássaro Vermelho - 1, EM
18/12/2007, Guaramiranga, CE - Pássaro Vermelho - 2, EM
22/04/2008, São Luís, MA - São Luís do Maranhão, EM
27/01/2012, Quixadá, CE - Quixadá, EM
11/06/2012, Canindé, CE - Canindé, EM

LANÇAMENTO DO LIVRO "CONFISSÕES DE AMOR"

Ana Margarida Arruda Furtado Rosemberg e José Rosemberg (in memoriam)
têm a imensa satisfação de convidá-los para o lançamento do livro
"Confissões de Amor – Margô e Rose".
A obra será apresentada por Marcelo Gurgel, membro da Academia Cearense de Medicina, da Sobrames–CE e do Instituto do Ceará.
Serviço
Data e hora: 17/05/2015 (domingo), às 17h
Local: Iluminato Buffet
Rua José Vilar, 3151, Dionísio Torres, Fortaleza–CE
A renda do lançamento será revertida para o Museu Comendador Ananias Arruda.
18/05/2015 - Atualizando...
Mais de uma centena de amigos e familiares de Ana Margarida participaram ontem do lançamento do livro "Confissões de Amor – Margô e Rose". Acesse Memórias, o blog da escritora, e o Blog do Marcelo Gurgel para ver a cobertura do evento.

GOLFINHO DE PARACURU

Um lindo haicai do amigo e colega Winston Graça, adestrador do blog Saco de Gato:

PESAR POR JOÃO EVANGELISTA CUNHA PIRES

Faleceu ontem à tarde, aos 67 anos, João Evangelista Cunha Pires (27/12/1947–10/05/2015).
Era graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará, tendo feito mestrado em Engenharia Nuclear pelo Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro.
Fez a carreira profissional na Petrobrás. Ao aposentar-se nessa empresa, estando já graduado em Direito, passou a dedicar-se à advocacia em Fortaleza. Em seus primeiros passos nesta profissão, João contou com a orientação de meu pai, o advogado trabalhista Luiz Carlos da Silva.
Sua morte, de forma abrupta e inesperada, deixa desolada a nossa família. João Evangelista era viúvo de Marta Gurgel Carlos da Silva, tendo gerado de sua união com minha irmã Marta o estimado sobrinho Leonardo Gurgel Carlos Pires, promotor do Ministério Público do Ceará.
Guardo imorredouras recordações de meu convívio com João, principalmente dos anos (1972-73) em que dividi com ele, recém-casado com Marta, a habitação de um modesto apartamento na Glória, Rio de Janeiro.
Descanse em paz meu bom amigo.
Velório, missa de corpo presente (16h30) e  sepultamento: hoje, dia 11, no cemitério Parque da Paz.

LANÇAMENTO DO LIVRO "ORDINÁRIO, MARCHE!"

Em 5 de maio, aconteceu no auditório da Unimed-Fortaleza o lançamento de "ORDINÁRIO, MARCHE! - Médicos contam causos da caserna", um livro organizado pelo colega Marcelo Gurgel.
A obra, que reúne textos de 16 médicos escritores, tem o prefácio escrito pela Dra. Celina Côrte Pinheiro – presidente da Sobrames-CE, e o posfácio, pelo Cel. Fernando Furlani – coronel do Corpo de Bombeiros, advogado e sociólogo.
O Coral da Unimed abrilhantou o evento.
Autores (16)
– Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg
– Fernando Antônio Siqueira Pinheiro
– Fernando Cavalcanti
– Francisco José Costa Eleutério
– Francisco Sérgio Rangel de Paula Pessoa
– Helano Neiva de Castro
– José Luciano Sidney Marques
– José Maria Chaves
– José Ramon Porto Pinheiro
– Lucimar Castro de Sousa Filho
– Luiz Gonzaga Moura Jr.
– Luiz Gonzaga Porto Pinheiro
– Marcelo Gurgel Carlos da Silva (org.)
– Paulo Gurgel Carlos da Silva
– Vladimir Távora Fontoura Cruz
– Walter Gomes de Miranda Filho
Ficha técnica
Capa: Isaac Furtado | Projeto e editoração: Alexssandro Lima | Revisão: Marcelo Gurgel e Márcia Gurgel Adeodato | Ilustrações: Benes | Tiragem: 500 exemplares | Gráfica: Expressão | Ano: 2015 | ISBN: 978-85-420-0549-3 | Lançamento: 05/05/2015, às 19h30, no Auditório do Edifício-Sede da Unimed Fortaleza
O capítulo ÍNDIOS NO EXÉRCITO BRASILEIRO, que figura na presente coletânea, é de minha autoria.

O MUCUNZÁ DE DONA LILI

O mucunzá ou mugunzá é uma iguaria doce feita de grãos de milho-branco, cozidos em um caldo contendo leite de coco ou de vaca, açúcar, canela em pó, cravo-da-índia etc.
O prato faz parte da culinária nordestina, onde é apreciado durante todo o ano, diferentemente de outras iguarias de milho, que são comidas predominantemente no período junino.
Etimologicamente, a palavra mucunzá é de origem africana e provém do quimbundo mu'kunza, que em português se traduz por «milho cozido». Em Angola, o mu'kunza é um alimento ritualístico servido em velórios.
No Sudeste do Brasil, o mucunzá é chamado de canjica. E a canjica propriamente dita (do Nordeste do Brasil), de curau.
Em minha casa, fazia-se amiúde uma versão simplificada do mucunzá – com milho, leite de vaca e açúcar. E, não poucas vezes, era o prato principal do jantar da família. Ah, como eu detestava a tal pièce de résistance!
Tampouco mudei de opinião quando experimentei a versão salgada do mucunzá. Ela existe em nossa cozinha regional e leva todos os ingredientes de uma feijoada.
O mucunzá só saiu mesmo do meu conceito de prato sensaborão quando eu provei da versão que dona Lili prepara.
Proprietária de um quiosque na Praça de Santa Luzia, em Baturité, Lili abre o ponto ao entardecer para atender a numerosa freguesia do seu mucunzá.
O prato vem fumegando. Seus ingredientes são facilmente identificáveis: milho, fava branca, chuchu ou batata, carne cozida, alho, cheiro verde e pimenta, muita pimenta do reino ralada. É esta que confere ao prato um sabor meio picante. A carne cozida, aliás, não é transferida para meu prato. Fica (a meu pedido) na panela de pressão da dona Lili, dando gosto ao cozido.
Lili traz de casa o mucunzá já pronto naquela panela de pressão. No quiosque, reaquece-o por algum tempo em fogo baixo.
Uma vez lhe perguntei:
– Lili, quando o mucunzá acaba você vai buscar mais?
– Não, meu doutor. Atendo o freguês amanhã.