O VAVÁ DO CINE NAZARÉ

Diogo Fontenelle
Vem da Infância, o vulto azul-distância do Vavá.
Ele era o operador dos filmes do Cinema Nazaré,
Pra mim, era o domador de leão do Parque Araxá,
Leão da Metro a rugir enquanto eu comia picolé.
Filmes da Metro-Goldwyn-Mayer em doce inglês,
Tudo era doce magia pelo escurinho do cinema!
Vó Lídia, do meu lado, pedia silêncio com sisudez,
E o filme desaguava num final feliz feito poema...
Vinha o letreiro "The End" feito penoso Adeus...
Leão e Vavá me deram Adeus para Nunca Mais,
Primeiro Adeus de tantos outros. Ó meu Deus!
O Leão da Metro comeu minha Infância fugaz?

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NO ESCURINHO DO CINEMA
SEU VAVÁ E O ACERVO DO CINE NAZARÉ
MUDOU O NAZARÉ OU MUDOU VAVÁ?
O MURO DAS FORNICAÇÕES - 2

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