BELÉM E MACAPÁ - 1

Roteiro do passeio
Período: 22 a 25/11/2014 | Ver também: CIDADE DAS MANGUEIRAS
Dia 22 (sábado) - Voo de Fortaleza a Belém, com escala em São Luís, chegando à capital paraense ao amanhecer. Natália, que reside em Belém, nos esperava no Val-de-Cans, o aeroporto da cidade. Por volta das 9 horas, saímos para um passeio de barco no rio Guamá (foto), com destino à ilha de Combu (tempo de viagem: 20 minutos). Ondas muito fortes sacudiam o barco durante a travessia, porém não houve necessidade de recorrer ao "Plano B" (que incluía o uso dos coletes salva-vidas).
Paulo, Natália e Elba. Anônimo passageiro nos fotografou
Ufa! Descemos no ancoradouro do Saldosa Maloca. Da ilha, podia se apreciar o belo skyline (horizonte artificial) da cidade de Belém. Após uma sessão de fotos comandada por Natália em torno de uma gigantesca sumaúma, sentamo-nos a uma das mesas do restaurante. Dentre os petiscos da casa, adorei principalmente os bolinhos de pescada amarela servidos com molho de tucupi e jambu. À tarde, fomos visitar o espaço São José Liberto, na Praça Amazonas. Depois, uma visita relâmpago à Praça Batista Campos, e retornamos ao apartamento de Natália. Anoitecia, Natália e Elba ainda foram visitar umas lojas de roupas femininas no Nazaré.
Do terminal do Guamá, balsas do tipo ferry-boat atravessam a Baía do Guajará com destino ao porto de Arapari. Durante a nossa travessia, observamos esta curiosidade: um posto de combustíveis (gasolina e óleo diesel) exclusivamente fluvial.
O "Saldosa" mantém esse nome desde a inauguração, quando o artesão contratado para fazer a placa cometeu o erro ortográfico. Sobre a sumaúma: é a maior árvore da amazônia e o garçom nos assegurou (sic) que aquele magnífico exemplar tinha 400 anos de idade. 
O São José Liberto é o antigo presídio de Belém, que, em 2002 (Governo Almir Gabriel), depois de uma ampla reforma deu lugar ao Polo Joalheiro - Casa do Artesão - Museu de Gemas do Pará - Capela (onde se realizam concertos de música sacra).
Dia 23 (domingo) - Natália nos convidou para irmos à vizinha Ananindeua. À Casa de Pães DomNato, onde começaríamos o dia degustando sucos, cafés especiais, tapiocas e outras iguarias.
Daquele ponto, seguiríamos ao Parque Estadual do Utinga. Mas esta parte do plano malogrou por erros de planejamento do percurso. Para complicar, fomos obrigados a acompanhar por muito tempo uma procissão de penitentes. Na estrada longa e estreita, o caminhão de som da procissão não abria passagem para outros veículos. Quando nos livramos do transtorno no trânsito, era hora de retornar ao apartamento de Natália. Pegamos nossa bagagem e fomos ao aeroporto de Belém, onde almoçamos e embarcamos para Macapá. Após o check-in no Hotel do Forte, o grupo se dividiu: Elba e Natália foram conhecer o novo Macapá Shopping, enquanto eu fui ver a rampa de Santa Inês e caminhar na Beira Rio. À noite, ciceroneados por um casal amigo de Natália que mora na cidade (ele, Gustavo, natural de São Paulo, engenheiro agrônomo, responsável pela segurança do trabalho em uma multinacional do ramo da celulose; ela, Natália, da cidade de Sorriso, Mato Grosso, técnica do TRT em Macapá). jantamos no restaurante do Amazon Plaza,
O Parque Estadual do Utinga, que abrange uma área equivalente a 1.400 campos de futebol, é uma das opções de lazer para os moradores de Belém. E para os turistas que, abençoados pela Nossa Senhora de Nazaré, conseguem chegar lá. Nesse parque ambiental é onde se armazena a água que, após ser tratada, abastece 70 por cento dos lares de Belém e Ananindeua.
Por suas características geofísicas, sociais, políticas e econômicas, o Estado do Amapá faz parte da região Amazônica / região Norte do Brasil. Ocupa uma área de 142.814 km² e tem uma população de 751 mil habitantes. O estado tem esse nome devido ao amapazeiro, árvore típica da região e que está ameaçada de extinção pela exploração descontrolada. Suas cidades mais populosas são Macapá, a capital do estado, e Santana, que integra a região metropolitana de Macapá.
Banhada pelo braço norte do rio Amazonas, Macapá tem cerca de 400 mil habitantes. Por ser cortada pela Linha do Equador, a capital do Amapá situa-se nos hemisférios Norte e Sul. Não há acesso de carro para quem vem de outros estados a Macapá. As opções, a partir de Belém, são chegar de avião (1 hora de viagem) ou de barco (24 horas).
[continua]

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